O domingo amanheceu com sol, e durante o dia chegou a fazer 15°C, que maravilha, estava perfeito para ver as cores do outono na Floresta Negra, localizada no sudoeste da Alemanha, em Baden- Württemberg. Ela se estende de norte a sul por aproximadamente 150 km, e do leste a oeste por cerca de 50km. A oeste e ao sul faz fronteira com o Vale do Reno, ao norte com Karlsruhe e Stuttgart, e no leste com o vale do Neckar. A área da Floresta, ao longo do vale do Reno entre Mannheim e Basel, é também a área de clima mais favorável da Alemanha.
O nome Floresta Negra foi dado por causa da densa floresta de pinheiros que crescem em altas altitudes, formando uma floresta escura. A montanha mais alta é a “Feldberg” (1493 m). Toda a área é cheia de colinas, bosques, vales, lagos, cachoeiras e vilarejos encantadores.
Saimos de casa as 11h em direção a montanha de Freiburg “SCHAUINSLAND”, percorremos 25 minutos de carro e lá estávamos nós. A subida é bem light e tudo muito bem organizado para um percurso naturalístico perfeito. Como sempre, nesse país, ordem, organização e progresso, tem realmente um significado. Se você preferir, pode deixar o carro em Günterstal/Horben e subir com o teleférico, mas a subida é um pouco rípida e longa.
A montanha mais próxima de Freiburg “SCHAUINSLAND” com seus 1284 m, oferece uma vista espetacular através de sua torre panorâmica, onde tivemos uma vista magnífica de 360°C da região.
O visual era simplesmente deslumbrante!
Continuamos nossa caminhada até chegar ao museu da Floresta Negra. É uma antiga casa transformada em museu pela última família que residiu nela, “Schniederlihof”. É aberta de 1° de maio até 1° de novembro (tempo permitindo). Organizam passeios na Floresta com guia e também visitas no interior da casa, muito interessante ver como o povo da região vivia antigamente. No período invernal, as pessoas não saiam de casa, porque tinha muita neve, faziam estoque de comida e ficavam no quentinho, pertinho da lareira. O teto das casas eram feitos para baixo, para a neve não se acumular. São construídas até hoje assim, mas com um toque moderno. No museu tem também um pequeno bar, onde servem frios, bolos e bebidas.
Continuamos nosso passeio, passando por alguns caminhos onde a neve já tinha deixado suas marcas. O inverno ainda nem chegou, mas a neve já passou por aqui.
Nossa caminhada durou um total de 4 horas, com paradas para fazer picnic e relaxar, pois o lugar inspirava a fazer tudo com muita calma e tranquilidade.
Segunda feira chegou, e era hora de voltar para casa, mas antes passamos mais uma vez no centro de Freiburg, decidimos almoçar em um dos restaurantes mais antigos e tradicionais da cidade “Oberkirchs Weinstube”, na Münsterplatz (na praça da catedral), que é também um hotel. Não podíamos deixar a cidade sem levar nossa filha para comer seu prato alemão peferido, “spatzle”. É uma pasta servida com carne de veado e um molho marron, acompanhado com chantilly e geleia, esta última, serve para tirar um pouco do sabor forte da carne.
Ao lado do restaurante, encontra-se o edifício da antiga alfândega e do comércio “Historisches Kaufhaus”, é impossível passar inobservado, é muito bonito. É um tesouro da arquitetura do período do renascimento, construído entre 1520 e 1532.
Depois do super almoço, passamos numa das muitas maravilhosas docerias da cidades, e comemos o delicioso bolo “floresta negra”- pois foi daqui que saiu esse doce famoso no mundo inteiro – e outro típico da Alemanha, o bolo de ricota, aqui abaixo na foto, é aquele que está no meio.
Caminhamos mais um pouco para fazer digestão e, enfim, pegamos a estrada de volta para Milão.
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Freiburg, a porta de entrada da Floresta Negra
Floresta Negra, Villingen!
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